segunda-feira, 4 de maio de 2009

Silêncio!


Preciso de silêncio, por uns dias, e esse silêncio envolve até mesmo no meu escrever, porque nele eu falo, com os que querem ouvir, é claro.



Há vários tipos de silêncio. Muitos mergulham nele apenas para fugir ou para dormir. Outros fazem uso de mil técnicas a fim de atingirem um silêncio simplesmente relaxante; outros ainda exercitam a meditação com o pensamento bloqueado, suspenso num vácuo silencioso, no qual julgam elevar-se. Alguns emudecem por capricho ou por mau humor; e assim por diante…


O verdadeiro silêncio é aquele que nos coloca diante de Deus. Esta experiência enriquece os nossos valores, reflexões, sentimentos e idéias, e mais: no íntimo da alma formam-se as convicções e enraízam-se as virtudes; daí se definem as linhas mestras da luta pessoal por melhorarmos a cada dia um pouco mais.
Temos o hábito de falar muito e quase não sabemos escutar. Há pobreza de palavras, porque há pobreza de silêncio. Só teremos condições de responder com prontidão a Deus e aos irmãos se nos exercitarmos na escuta.



“O Senhor veio, pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel! E ele respondeu: Fala, que teu servo escuta” (I Sm 3,10)



Senhor, me ensine a silenciar, para que eu possa ouvir a Sua voz, a exemplo do Profeta Samuel.



Editado,


Priscila Trindade!
Lembrando apenas da música: Autor da minha fé- grupo logos