sábado, 9 de maio de 2009

Se veio, leia!




Não sou nenhuma escritora, todavia, uso disso um belo e gostoso hobby.
Sei que palavras são meras palavras se as atitudes não as confirmam, mas sei também a grandeza de passar sinceridade no que escrevo, e muitas vezes, consigo me
expressar infinitamente melhor, tudo o que não consigo demonstrar em gestos, os faço escrevendo, seja da maneira que for, embora, estou cuidando e pedindo a Deus que me ajude no aspecto -atitudes-. E Ele me ajuda, ajuda sim!


E hoje, agora, vou escrever um pouco, sem compromisso de diversidade de palavras, para provar conhecimentos, ou mesmo total coerência...Apenas escrever.


Eclesiastes 3, nos diz que há tempo para todas as coisas debaixo do sol... E nos faz ir desde o nascimento à morte, entre alegrias e tristezas, aniversários e funerais, amigos e inimigos, tranqüilidades e muitas angustias, levantando e, outras vezes, derrubando o que se havia levantado; plantando e arrancando, costurando e rasgando, amando e aborrecendo, conhecendo guerra e paz. Assim a vida acontece e se constrói: enquanto se desconstroi...a fim de que apareça um terceiro termo: você maior, mais amadurecido, mais sábio, mais humano, mais humilde, mais infelizmente desenganado-ou não-.

Olha, TODAS AS COISAS, existe tempo para todas as coisas debaixo do sol. Assim, em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
Tremendo paradoxo, mas conforta saber que tudo isso é por amor de nós, já que '' ...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.''

''Deus é paradoxo que se faz sua síntese na fé!'' Disse um dos homens que muito admiro.

E nesse grande ''universo'' de TODAS AS COISAS e TEMPO, em que tempo de todas essas coisas eu estou ?
Hoje, digo isso não como os dias atuais, mas sim, literalmente o agora do hoje. É isso aí, um pingo é letra pra quem sabe ler, mas pra quem não sabe é uma sujeira na folha, que está alí apenas pra te irritar. Então prefiro explicar. Voltando...Hoje estou nesse tal paradoxo, alegria-tristeza, saudades-felicidade, e uma coisa envolve a outra. Dentro disso, saio um pouco e entra em cena o cara que escreve belos textos e ele se encaixa bem nesse momento do hoje.

"Tudo está bom quando se sente saudades. Sobra pouco tempo com que se preocupar. Posso relaxar e deixar ser levado ou posso lutar e ver se consigo.


Pode saudade ser alegria?


É possível alguém ficar cheio de alegria de saudade?


Como seria isto possível? Afinal, saudade confessa um desejo não realizado pela ausência do objeto do desejo: o ausente.


Sente-se saudade do que não está ou já não é, mesmo que esteja.


Sente-se saudade de nós em outro lugar, em outro tempo, em outra situação, com outras pessoas — pois, hoje tudo isto pode até estar presente, mas vazios do que um dia foram.


Assim, a saudade é de momentos mágicos, encantados, verdadeiros, puros, intensos, vivos e únicos.


Entretanto, de súbito, comecei a sentir grande alegria. Saudade e alegria. Doía feliz. Fazia feliz com dor.

E assim me alegrei de saudades! Tal saudade, todavia, carrega o paradoxo de doer de felicidade! Nele, que é nosso contentamento ''

(risos)


Lindo, eu poderia comentar cada trecho, mas, ele fala por sí, e quem não entende ao ler, tão pouco entenderia com uma longa explicação.

Priscila Trindade, em paradoxo.

Ouvindo:Recebi um novo coração do Pai-Marcos Goes